Não sinto a brisa
Que desalinha meus cabelos
mas sei aonde nasce o vento
Não sinto o frio nem o calor
Que penetram minhas entranhas
mas domino as estações
Não conheço o enigma
Que brota sorrateiro, em meias palavras
mas sei a origem dos mistérios
Não sinto o sutil calafrio
Que surge calado nas entranhas
mas sei aonde mora o Amor
Não conheço a origem das palavras
Nem as matizes dos quadros
Tampouco o sopro das canções
mas conheço o Divino Artista! ! !
Quem sou?. . . A Inspiração!
2 comentários:
Paulo, que poema bonito, pelo visto você estava muito inspirado quando produziu tão belas palavras. Abraços fraternos, Susana.
Realmente, Paulo, belíssimo o teu poema; como dizes, inspirador.
Abraço,
Lílian.
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