Era um lento caminhar...
onde lua iluminava os cantos escuros da solidão
Uma brisa soprava leve...
suavizava as lágrimas que teimavam em cair do coração
Já era madrugada e os passos sem destinos buscavam o nada...
O olhar era distante e ao chão...
Por instantes, avistava na pedra molhada do sereno, o reflexo da lua alta
Sem destino... sem horizonte...sem nada.
Paz na noite entrelaçada pela magia do encanto passado
pela lembrança da vida um dia iluminada
pelo que nada foi em vão
e por noites vividas de verão...
O caminho se alonga, o breu toca uma melodia
e os passos vibram em uma sintonia...
Ainda é noite... longa...
quase infinita.
Onde o olho dela vão dá?
O que busca na noite incessante de seu caminhar...
O que leva na alma... no sonhar...
Um dia saberá...
A aurora desponta uma luz ao longe...
Mais vida...
É hora de recomeçar...
A noite...? precisou ser.
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