Quem deixou de fazer
O que tinha vontade
PERDEU!
Ficou na saudade
Quem deixou de sorrir
Com vergonha de tudo
ENVELHECEU!
Ficou mudo
Quem deixou de viver
Por falta de coragem
MORREU!
Viveu de passagem
Quem deixou escapar
O sonho de infância
É TARDE! Não dá pra buscar
Já se foi meu destino
Não sou mais um menino
É .............................. ...... Prefiro me arrepender
2 comentários:
Oi Paulo, também concordo contigo, mais vale a pena errar do que não tentar, pois a dor do arrependimento é danada!! Lindo poema, abraços fraternos.
Paulo, querido, sábias palavras.
Me lembra um poema que li já faz muito tempo e que se chama:
"INSTANTES
Se eu pudesse viver novamente a minha vida,
na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser perfeito; relaxaria mais.
Seria mais tolo do que tenho sido; na verdade,
bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico.
Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a lugares onde nunca fui,
tomaria mais sorvetes e menos lentilhas,
teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente
cada minuto de sua vida; claro que tive momentos de alegria.
Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabes, disso é feita a vida, só de momentos,
não percas o agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro,
uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas;
se eu voltasse a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço
no começo da primavera, e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres
e brincaria com mais crianças,
se tivesse outra vida pela frente.
Mas vejam, tenho 85 anos
e sei que estou morrendo..."
JORGE LUIZ BORGES , 1986, SUÍÇA.
PS: Achei isto num site sobre o poema acima: "a autoria do escrito é questionada, não existindo confirmação de que o autor seja de fato Jorge Luiz Borges... mas independente de quem o redigiu/escreveu, o poema toca fundo o coração dos seres sensíveis."
Abraço fraterno,
Lílian
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