terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Divino Artista - Paulo Berri


Não sinto a brisa
Que desalinha meus cabelos
               mas sei aonde nasce o vento
 
Não sinto o frio nem o calor
Que penetram minhas entranhas
               mas domino as estações
 
Não conheço o enigma
Que brota sorrateiro, em meias palavras
               mas sei a origem dos mistérios
 
Não sinto o sutil calafrio
Que surge calado nas entranhas
               mas sei aonde mora o Amor
 
Não conheço a origem das palavras
Nem as matizes dos quadros
Tampouco o sopro das canções
               mas conheço o Divino Artista! ! !
 
               Quem sou?. . .   A Inspiração!

2 comentários:

Susana disse...

Paulo, que poema bonito, pelo visto você estava muito inspirado quando produziu tão belas palavras. Abraços fraternos, Susana.

Anônimo disse...

Realmente, Paulo, belíssimo o teu poema; como dizes, inspirador.
Abraço,
Lílian.