Era um lento caminhar...
onde lua iluminava os cantos escuros da solidão
Uma brisa soprava leve...
suavizava as lágrimas que teimavam em cair do coração
Já era madrugada e os passos sem destinos buscavam o nada...
O olhar era distante e ao chão...
Por instantes, avistava na pedra molhada do sereno, o reflexo da lua alta
Sem destino... sem horizonte...sem nada.
Paz na noite entrelaçada pela magia do encanto passado
pela lembrança da vida um dia iluminada
pelo que nada foi em vão
e por noites vividas de verão...
O caminho se alonga, o breu toca uma melodia
e os passos vibram em uma sintonia...
Ainda é noite... longa...
quase infinita.
Onde o olho dela vão dá?
O que busca na noite incessante de seu caminhar...
O que leva na alma... no sonhar...
Um dia saberá...
A aurora desponta uma luz ao longe...
Mais vida...
É hora de recomeçar...
A noite...? precisou ser.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Divino Artista - Paulo Berri
Não sinto a brisa
Que desalinha meus cabelos
mas sei aonde nasce o vento
Não sinto o frio nem o calor
Que penetram minhas entranhas
mas domino as estações
Não conheço o enigma
Que brota sorrateiro, em meias palavras
mas sei a origem dos mistérios
Não sinto o sutil calafrio
Que surge calado nas entranhas
mas sei aonde mora o Amor
Não conheço a origem das palavras
Nem as matizes dos quadros
Tampouco o sopro das canções
mas conheço o Divino Artista! ! !
Quem sou?. . . A Inspiração!
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Para que esperar dezembro - Elena Lamego de Matos
por que esperar o mês de dezembro para falar de amor
para que esperar o natal para jesus nascer?
cada novo dia é um presente da vida
para refletir , aprender e agradecer
pelas bençãos que recebemos
e que nos fazem crescer
vamos caminhar em direção à estrela guia
afinal
cada dia
pode ser um dia de harmonia
um dia de muita luz
se em nosso coração
renasce o menino JESUS.
para que esperar o natal para jesus nascer?
cada novo dia é um presente da vida
para refletir , aprender e agradecer
pelas bençãos que recebemos
e que nos fazem crescer
vamos caminhar em direção à estrela guia
afinal
cada dia
pode ser um dia de harmonia
um dia de muita luz
se em nosso coração
renasce o menino JESUS.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
ORAÇÃO PROTEÇÃO AOS POETAS - Inês Carmelita Lohn
Senhor Jesus
Grande oleiro do universo
Proteja todos os poetas do mundo
Dando a eles inspirações e sabedoria
Para que possam ser um elo de esperança
Entre a terra e o céu
Mostrando através de suas escritas
O poder da fé do amor e do perdão
Da a eles senhor, humildade e coragem
Para que possam escrever
Apenas palavras sábias
Brotadas de seus corações
Em forma suave e de bondade
Da a eles senhor a proteção
Para que escrevam suas poesias
Que falem de amor, fé, paz e esperança
Sempre em prol da humanidade
Mostrando sempre um novo caminho
E que por menor que seja a chama de uma luz
Sempre indica um novo recomeçar. Amem.
sábado, 18 de dezembro de 2010
Decepção - Augusto de Abreu
Num pedaço de papel
Um menino escreveu um bilhete
Para papai Noel.
Escreveu com amor
E com muita esperança.
O bilhete era mais ou menos assim:
Papai Noel querido,
Sei que você recebe muitos pedidos,
Assim mesmo vou lhe fazer mais um,
Mas este não é para mim.
O que eu quero é um emprego
Para o meu melhor amigo,
O meu pai,
Já há meses desempregado.
Às noites,
Não consegue dormir sossegado.
Não tem mais sonhos, somente pesadelos.
Papai Noel, não vou mais incomodá-lo.
Tchau. Beijos, Eduardo.
P.S. Não esqueça o meu presente.
Na manhã seguinte,
Envelopou seu bilhete,
Colou um selo
E o remeteu para o Pólo Norte,
Para a casa do Papai Noel.
Era véspera de Natal
E o pai de Eduardo
Continuava ainda desempregado.
Num ato impensado
Foi roubar um supermercado.
Não pegou dinheiro
Só comida para a ceia.
Já eram onze e meia
Quando uma bala certeira
Deixou Jesus da Paixão,
Pai de Eduardo,
Agonizando no chão,
Com o tiro que levou.
O menino debruçado ao lado do pai
Não derramou uma lágrima.
Não disse um ai.
E para ele que era uma criança
Cheia de esperança
Naquela noite tudo morreu.
Neste mesmo instante
Olhou para o céu
E desiludido pensou:
Papai Noel,
Para mim você nunca foi bom.
Pelo contrário,
Você para mim sempre foi cruel.
Papai Noel, para mim,
Você não mais existe.
Um menino escreveu um bilhete
Para papai Noel.
Escreveu com amor
E com muita esperança.
O bilhete era mais ou menos assim:
Papai Noel querido,
Sei que você recebe muitos pedidos,
Assim mesmo vou lhe fazer mais um,
Mas este não é para mim.
O que eu quero é um emprego
Para o meu melhor amigo,
O meu pai,
Já há meses desempregado.
Às noites,
Não consegue dormir sossegado.
Não tem mais sonhos, somente pesadelos.
Papai Noel, não vou mais incomodá-lo.
Tchau. Beijos, Eduardo.
P.S. Não esqueça o meu presente.
Na manhã seguinte,
Envelopou seu bilhete,
Colou um selo
E o remeteu para o Pólo Norte,
Para a casa do Papai Noel.
Era véspera de Natal
E o pai de Eduardo
Continuava ainda desempregado.
Num ato impensado
Foi roubar um supermercado.
Não pegou dinheiro
Só comida para a ceia.
Já eram onze e meia
Quando uma bala certeira
Deixou Jesus da Paixão,
Pai de Eduardo,
Agonizando no chão,
Com o tiro que levou.
O menino debruçado ao lado do pai
Não derramou uma lágrima.
Não disse um ai.
E para ele que era uma criança
Cheia de esperança
Naquela noite tudo morreu.
Neste mesmo instante
Olhou para o céu
E desiludido pensou:
Papai Noel,
Para mim você nunca foi bom.
Pelo contrário,
Você para mim sempre foi cruel.
Papai Noel, para mim,
Você não mais existe.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Asas e Cores - Acelone Custódio
Asas de divinas cores
deslizam pelo ar a bailar...
Sob o céu azul
ouve-se o canto do seu mundo a revoar.
Voam no infinito despertar de flores matinais
Onde alvas gotículas de orvalho prendem-se
[as folhas verdes da aurora...
Um colorido de asas
repousam no néctar das flores
e o mundo se abre em cores
A leveza..
O planar...
O canto misterioso
e o destino impiedoso de um curto tempo...
...para brilhar.
A dança graciosa...
e o vôo?... um eterno gracejar.
Me vejo sobre as asas de um anjo...
e percebo que estou a borboletear.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
SE ARREPENDIMENTO MATASSE - Paulo Berri
Quem deixou de fazer
O que tinha vontade
PERDEU!
Ficou na saudade
Quem deixou de sorrir
Com vergonha de tudo
ENVELHECEU!
Ficou mudo
Quem deixou de viver
Por falta de coragem
MORREU!
Viveu de passagem
Quem deixou escapar
O sonho de infância
É TARDE! Não dá pra buscar
Já se foi meu destino
Não sou mais um menino
É .............................. ...... Prefiro me arrepender
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Amor infinito - Sinval Silveira
Procurei por ti na terra e no céu.
Falei com os pássaros e as flores.
Visitei santos e demônios...
Consultei os ventos de todas as direções.
Fui ás profundezas da terra e dos mares.
Subi ao infinito.
Finalmente, percebi que estavas próxima,
Pois a aragem fresca da noite de outono trazia o teu suave aroma.
Da mata chegavam o carinhoso gorjeio e o embriagador perfume do jasmim.
A luz prateada do lindo luar invadia minhas
Entranhas, iluminando minh’alma.
Deuses, santos e demônios,
Desta vez, estavam enganados.
Tu estás aqui, bem próxima ao meu coração,
Trazendo na bagagem, apenas, o amor colhido
Na terra e no céu.
Deusa dos meus sentimentos seja bem vinda ao paraíso
Deste infinito amor.
Falei com os pássaros e as flores.
Visitei santos e demônios...
Consultei os ventos de todas as direções.
Fui ás profundezas da terra e dos mares.
Subi ao infinito.
Finalmente, percebi que estavas próxima,
Pois a aragem fresca da noite de outono trazia o teu suave aroma.
Da mata chegavam o carinhoso gorjeio e o embriagador perfume do jasmim.
A luz prateada do lindo luar invadia minhas
Entranhas, iluminando minh’alma.
Deuses, santos e demônios,
Desta vez, estavam enganados.
Tu estás aqui, bem próxima ao meu coração,
Trazendo na bagagem, apenas, o amor colhido
Na terra e no céu.
Deusa dos meus sentimentos seja bem vinda ao paraíso
Deste infinito amor.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Coração Gelado - Neide Helena Lopes de Carvalho
Tarde escura e fria...
Que melancolia!
Árvores balançando ao vento...
Que desalento!
Ruas desertas... Céu nublado...
Pássaros mudos... Mar agitado...
Meus cabelos ao vento voando...
Lágrimas em meu rosto rolando...
Estou chorando...
E de um abraço precisando.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
APENAS UM NATAL - Susana Zilli
Natal de Noel
Natal de fartura
De mesa pronta
Sem muita frescura.
Natal de tantos anos
De jovens e velhos
De animais pelas ruas
De alegrias e enganos.
Árvore de Natal
Com brilho e luz
Retrata o sorriso
Do menino Jesus?
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
De onde vem este amor - Deyse de Abreu Teodoro
De onde vem este amor
Que acende meu dia
Me contraria
Me traz alegria
Me faz demente
Toda carente
Até impudente
Que por ti espera se desespera
De onde vem este amor
Que me põe nas alturas promete loucuras
Que me faz feliz com tudo que diz
Que me faz gargalhar com vontade de amar
Que me põe vaidosa
Dengosa sestrosa
Me faz perder a cabeça
De onde vem este amor
De menina travessa
Preciso saber
Antes que eu enlouqueça.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Alcedo Maciel - DEVANEIOS – IV
Sou como um náufrago perdido na imensidão do oceano.
Pendurado na abóboda celeste, navego à deriva, sem destino.
No vazio desta tremenda solidão, pergunto às estrelas:
Qual a corrente que me trará de volta para mim ?
Ah!... Porque, sim, ela virá, com certeza.
E, num átimo de segundo,
Me arrebatará para o infinito dos céus.
E lá, acima dos ventos, das chuvas e das nuvens, olharei para mim.
E rirei da mesquinhez dos meus desejos;
Dos tempos do querer; do ter sem possuir.
Meu olhar sereno se derramará sobre ti.
És o que sobrou desta viagem louca pela Terra.
Em teu colo descansará minha cabeça.
Tuas mãos recolherão minhas lágrimas.
E eu serei feliz por mim...
Pendurado na abóboda celeste, navego à deriva, sem destino.
No vazio desta tremenda solidão, pergunto às estrelas:
Qual a corrente que me trará de volta para mim ?
Ah!... Porque, sim, ela virá, com certeza.
E, num átimo de segundo,
Me arrebatará para o infinito dos céus.
E lá, acima dos ventos, das chuvas e das nuvens, olharei para mim.
E rirei da mesquinhez dos meus desejos;
Dos tempos do querer; do ter sem possuir.
Meu olhar sereno se derramará sobre ti.
És o que sobrou desta viagem louca pela Terra.
Em teu colo descansará minha cabeça.
Tuas mãos recolherão minhas lágrimas.
E eu serei feliz por mim...
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