o I Mandaram-me fazer um poema sobre o
amor.
Sem nomes, sem formas, simplesmente poesia.
Mas, como posso eu escrever sobre o amor sem te citar?
Seria o mesmo que fazer versos sem rimas...
Delírios de poetas loucos.
Diz-me! Como se faz poemas para a poesia?
Não seria o mesmo que talhar para o escultor.
Desfiguraria o modelo!
Como posso eu dizer em poesia a poesia do teu tocar?
Como posso eu falar dos cheiros em poesia?
Rotular-me-iam de devassa, louca desvairada
Diz-me então por favor!
Como posso fazer poemas sobre o amor
sem falar naquele fio de cabelo prateado que,
Mas, como posso eu escrever sobre o amor sem te citar?
Seria o mesmo que fazer versos sem rimas...
Delírios de poetas loucos.
Diz-me! Como se faz poemas para a poesia?
Não seria o mesmo que talhar para o escultor.
Desfiguraria o modelo!
Como posso eu dizer em poesia a poesia do teu tocar?
Como posso eu falar dos cheiros em poesia?
Rotular-me-iam de devassa, louca desvairada
Diz-me então por favor!
Como posso fazer poemas sobre o amor
sem falar naquele fio de cabelo prateado que,
Se agarrava no meu travesseiro noites
a fio, negando-se a partir contigo?
Diz-me como posso fazer poemas de amor
sem que a minha pele fique arrepiada a lembrança da tua?
Como posso escrever sobre o amor,
Diz-me como posso fazer poemas de amor
sem que a minha pele fique arrepiada a lembrança da tua?
Como posso escrever sobre o amor,
Onde estão as palavras que contem sobre o fogo do teu olhar!
Como dizer em poesia que, a lua muitas vezes se despia,
Como dizer em poesia que, a lua muitas vezes se despia,
Nos emprestava o luar e deitava-se em
nossa cama,
E eu brincava em
teu corpo, te pintando de prateado em uma obra de arte não assinada
Quem iria acreditar que o amor tem braços fortes e abraço suave?
Que tem cabeça, tronco, membros e é dotado de asas.
Como posso fazer poemas sobre o amor
Quem iria acreditar que o amor tem braços fortes e abraço suave?
Que tem cabeça, tronco, membros e é dotado de asas.
Como posso fazer poemas sobre o amor
Sem falar no teu
andar de homem do mar, ora pra lá... Ora pra cá...
Quem iria acreditar que houve noites em que as estrelas se esconderam,
Quem iria acreditar que houve noites em que as estrelas se esconderam,
Para que o sol pudesse brilhar nas gotas de suor
que vertiam do teu corpo?
Diz-me agora!
Como posso eu falar de amor sem te identificar
Nenhum comentário:
Postar um comentário