quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ode ao soneto - Roberto Rodrigues de Menezes

Muito cedo senti que a poesia
tinha a sua apoteose no soneto.
Eram tempos saudosos em que lia
duas quadras gentis, mais dois tercetos.

Dentre as flores o soneto lembra a rosa,
dentre as joias luzentes o diamante,
as mulheres, a musa mais formosa,
dos perfumes o olor inebriante.

Tu, poeta, que buscas nessa hora,
doce pólen, a mítica ambrosia,
acharás no soneto, sem demora,

a pintura e moldura da magia,
o legado dos clássicos de outrora,
a beleza inconsútil da poesia.

2 comentários:

Susana disse...

Caro Roberto, parabéns pela bela poesia. Abraços poéticos.

Anônimo disse...

Fantástico!!!!
Valeu! Uma jóia!
Parabéns POETA!
Agora me convenceu.
Um grande abraço.
Deyse













Deyse