Andei na estrada sem rumo
E no precipício cai
Vi o abismo de perto
Mais eu não desisti
Quando vi as flores murchando
Soltei um gritei dentro de mim.
Mãos me acolheram
E me ajudaram a andar
A estrada cheia de curvas
Aos poucos ficou para trás
E a escuridão da noite
Desapareceu sutilmente
Com o sol do outro dia
E o poço cheio de lama
Voltou ter água cristalina.
Quando olhei para trás
Vi marcas das minhas pegadas
Todas despedaçadas
Desenhadas no chão
E ao lado delas estavam
Mascar de pegadas que alguém
Que me carregou pela mão
Então, eu gritei bem alto
Liberdade, liberdade
Misericórdia e perdão.
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