quinta-feira, 14 de abril de 2011

MENINA MULHER - Célia Ribeiro


Com jeito meigo e sorriso inocente,
delicadamente linda, ingênua,
Carinhosa sem malícia,
menina, botão em flor, flor do amor.
Sem imaginar já encantava corações.
Com seus cabelos cor de mel soltos ao vento,
Banhava-se no riacho de águas cristalinas
Que escondia sua nudez e refletia sua beleza.
Enquanto acariciava sua pele dourada,
guardava em segredo sua intimidade.
Já o atrevido sol abusava insistentemente em tocar seu corpo.
Mas era com a lua que ela se encantava, enquanto
Admirava sua beleza, as estrelas bailava no infinito
A sua confidente era a fada dos sonhos.
Mais um dia foi flechada por um cupido,
Conheceu o amor, virou mulher
E desabrochou pra vida.

Um comentário:

Anônimo disse...

Célia, que descrição linda e poética da passagem da menina para a mulher: ingenuidade mesclada com malícia, sutileza com atrevimento. Gostei muito! Parabéns!
Lílian Manara.