sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

UM AMOR REAL - Vera Portella

Der repente  dois olhares se cruzam,  como que por encanto, nesse instante, embora cercados de pessoas, sentem-se como se só  existissem os dois naquele ambiente, uma onda de ternura e afeto tomam conta de ambos; não conseguem mais desviar a atenção de um para com o outro.  Nunca tinha se visto antes, mas a impressão é de que sempre estiveram ligados  de alguma forma. Percebem que aquele encontro não fora casual... mas predestinado.   A atração um pelo outro é fatal, e desse momento em diante,  nem que quisessem,  não conseguem mais afastar-se um do outro.  Um carinho e um cuidado especial passam a nutrir, sentindo-se como se fora guardião um do outro. Passam a sentir todas as reações e a perceber,  como que por um milagre, tudo o que o outro sente... quando tem sede...calor..fome...desejo...dor...alegria ...enfim, são simplesmente almas gêmeas. Quando juntos... Olhos... pele..cabelos se tornam muito mais brilhantes e vivos.  Os dois seres ,  como em  um bailar de flores silvestres  ,puros e lindos, se abraçam , flutuam em um paraíso encantado e angelical e desejam que esse momento não acabe jamais.  Os apaixonados envolvem em deliciosos sentimentos de amor, carinhos , e desvelos um para com o outro e sem a menor dúvida percebem a presença de Deus a seu lado.  Um amor completo...onde a verdadeira essência, onde a rara conexão entre dois seres é perfeita. Dois corpos que se fundem em um amor cheio de criatividade, cheio de ternura, carinho e um desejo nunca sentido, nunca imaginado, nunca sonhado, os transformam em um casal inseparável, nada, nem ninguém, mesmo que quisesse poderia diminuir a chama permanente e crescente a cada minuto   desse  AMOR REAL!

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito linda a descrição que fazes de um encontro a dois: é poesia, é magia, é um fundir de almas e corpos; é como a gente se sente quando acontece esse encontro, quando se ama realmente.
Parabéns! Eu me enxerguei nesse teu texto.
Abraço,
Lílian Manara.

Anônimo disse...

Um belo texto, parabéns!! Alfredo.