domingo, 16 de janeiro de 2011

PAZ, PARA AMAR – Sinval Silveira

A noite, silenciosa, hipnotiza o oceano.
A areia branca, lambida pela maré,
renova sua linda aparência.
A água, faceira, parece falar teu nome.
As gaivotas, boêmias, esvoaçam em
rasantes carinhosos, como recadeiras
da felicidade.
O cenário seria perfeito,
não fosse a tua ausência.
O justo clamor da minh'alma se fez ouvir.
Não consigo identificar a nascente, se
do céu, da terra ou do mar.
Mas surges com o esplendor apoteótico
de uma rainha, na imponência, ou de
uma súdita, na humildade da obediência.
E os pássaros te seguem, num sagrado
ritual de amor.
Enquanto caminhas, tudo silencia.
O vento, o mar ...
Teus passos, repentinamente, mudam
de direção, trazendo, a minha frente,
toda a divina mulher, hospedeira absoluta
do meu coração!
O abraço e o beijo, que deixam de
ser longos para serem eternos,
testemunham a união de dois seres,
que nada exigem da vida, além da
paz, para amar!

2 comentários:

Anônimo disse...

POETA BRILHANTE, SUA POESIA É SIMPLISMENTE ...EMOCIONANTE !!! PARABENS...TODO MEU RESPEITO...TODO MEU CARINHO...TODO MEU AFÉTO,TODO MEU AMOR , MEU E DE TODOS OS TE ADMIRAM. VERA PORTELLA

Anônimo disse...

Que poeta maravilhoso, cheio de amor para dar, não é a toa que vives rodeado de fãs.