Quisera que você fosse
esta brisa leve e doce
que brinca no meu cabelo.
Quisera. Como dizê-lo?
Quisera que você fosse
a música que o vento trouxe
e soprou nos meus ouvidos,
tocou fundo em minha alma
sem mexer com meus sentidos.
Quisera que você fosse
um perfume, um poema,
uma grande inspiração,
da minha canção o tema,
da minha vida a razão.
Mas, você
é esta urgência,
esta estranha demência
sempre que estou em seus braços;
e quando você me abraça
dizendo o que sempre diz,
eu deliro, enlouqueço
nos seus braços, desfaleço
e só assim sou feliz
terça-feira, 25 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Absurdo - Leninha Padilha
Absurdo
É absurdo pensar em ti?
Não. Absurdo é não te amar!
Absurdo é sonhar e não querer acordar!
Absurdo é não te querer
Enquanto os instantes não passam
espero cedo a noite chegar
Os ponteiros apressam-se
Entendem que desejo te amar
A noite corre feito louca atrás do dia
Enquanto eu fico aqui estagnada
Pensando que posso ser tudo ou nada
E para ti ... A vida continua...
poetisa convidada de Natal -RN
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Mar - Rita de Cássia Padoin
Mar
As águas do mar batem nas pedras e estouram...
O espetáculo explode e tudo fica silencioso
Sentada sobre a pedra estou
Sentindo o mundo ao meu redor girar
Meu coração pulsa forte
Escuto seus clamores
Fecho os olhos e sinto o cheiro da maresia...
O vento bate no meu rosto
Vejo o quanto é maravilhoso viver
O quanto vale a pena estar viva
Isso faz com que eu não pare de lutar
Meu coração se acalma
Tudo fica silencioso
A gaivota grita
Dizendo o quanto está feliz
E o silencio volta a reinar
A paz chega e fica por ali
Fazendo-me companhia.
Rita de Cássia Padoin é poetisa convidada
As águas do mar batem nas pedras e estouram...
O espetáculo explode e tudo fica silencioso
Sentada sobre a pedra estou
Sentindo o mundo ao meu redor girar
Meu coração pulsa forte
Escuto seus clamores
Fecho os olhos e sinto o cheiro da maresia...
O vento bate no meu rosto
Vejo o quanto é maravilhoso viver
O quanto vale a pena estar viva
Isso faz com que eu não pare de lutar
Meu coração se acalma
Tudo fica silencioso
A gaivota grita
Dizendo o quanto está feliz
E o silencio volta a reinar
A paz chega e fica por ali
Fazendo-me companhia.
Rita de Cássia Padoin é poetisa convidada
sábado, 1 de agosto de 2009
Lembrando - Ivan de Paulo Jacintho
Lembrando
Eu faço versos como se fosse esculhambação. Mas hoje não é
dia dos namorados mas quis dizer que tenho um presentinho
para por nas tuas mãos. Já começou esses teus olhos de plena
desconfiança! Será que só eu não posso brincar? Adivinhas, amor!
Sua boba! É uma flor! Só por causa da idade é que
não se pode mais brincar com ou sem seriedade!
Esse teu corpo, mesmo não banhado me põe chancela de tarado.
Mesmo que isso me arranhe, estava lembrando da sambista, tua mãe.
Nas zonas do Recife, o fedor horrível de mijo, nas esquinas escuras,
nas noites, era mais dos cachorros dos homens. Areia...areia em que
pisei e não tive receio de gritar porque estava sozinho, e gritei por
prazer de teatro. Não, nunca gritei. Achava isso meio suspeito e
alguém que me visse certamente diria: - É perigoso... poderá ate
estar babando como cachorro doido.
Eu faço versos como se fosse esculhambação. Mas hoje não é
dia dos namorados mas quis dizer que tenho um presentinho
para por nas tuas mãos. Já começou esses teus olhos de plena
desconfiança! Será que só eu não posso brincar? Adivinhas, amor!
Sua boba! É uma flor! Só por causa da idade é que
não se pode mais brincar com ou sem seriedade!
Esse teu corpo, mesmo não banhado me põe chancela de tarado.
Mesmo que isso me arranhe, estava lembrando da sambista, tua mãe.
Nas zonas do Recife, o fedor horrível de mijo, nas esquinas escuras,
nas noites, era mais dos cachorros dos homens. Areia...areia em que
pisei e não tive receio de gritar porque estava sozinho, e gritei por
prazer de teatro. Não, nunca gritei. Achava isso meio suspeito e
alguém que me visse certamente diria: - É perigoso... poderá ate
estar babando como cachorro doido.
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