Um instante deixei de te querer
um átimo talvez sem importância,
mas importante o bastante para me arrepender.
Pensei haver te esquecido
Esquecido o sabor do teu beijo,
A magia do teu sestroso olhar.
Como poderia – pobre mortal –
Cessar a chuva ou apagar o sol?
Abafar o cantar da passarada;
Impedir a flor desabrochar
Evitar o orvalho da madrugada!
Te amar é tão natural, tão leve
Que nada pede e pouco espera,
Numa mescla de amor e devoção
Que audaciosamente se atreve
Apenas a sentir tua presença
Sem dar-se ou abrir o coração.
um átimo talvez sem importância,
mas importante o bastante para me arrepender.
Pensei haver te esquecido
Esquecido o sabor do teu beijo,
A magia do teu sestroso olhar.
Como poderia – pobre mortal –
Cessar a chuva ou apagar o sol?
Abafar o cantar da passarada;
Impedir a flor desabrochar
Evitar o orvalho da madrugada!
Te amar é tão natural, tão leve
Que nada pede e pouco espera,
Numa mescla de amor e devoção
Que audaciosamente se atreve
Apenas a sentir tua presença
Sem dar-se ou abrir o coração.
Um comentário:
Olá Ivonita,
Singelo poema, começa triste, mas deixa no ar uma suposta e sutil possibilidade de esperança, mesmo que tímida. Com palavras consideradas incomuns e que, além de enriquecer o poema, encaixam-se bem no contexto. Deixa uma vontade de conhecer outros trabalhos seus... Abração, Paulo Berri
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