quarta-feira, 29 de junho de 2011

A palavra Amor - Sonia Ripoll


Esta palavra bendita
por muitos já foi cantada,
rimando com o riso e a dor...
As dobras do infinito
já foram todas bordadas
com lindos versos de amor...

No coração do poeta
essa beleza encerra
tesouro que move a vida.
É a rima predileta
semeada por toda a terra,
qual estação florida.

Meu amor, como a alvorada,
trouxe a luz de cada dia
cintilando a escuridão...
Minh’alma apaixonada
mal contém a alegria
que habita em meu coração.

Já não saberia viver
sem essa palavra divina,
ditosa e tão sincera.
Por isso, todo o meu Ser
resplandece e se ilumina,
com o sol de primavera...

Em cada espinho cravado
pelo cruel dissabor,
a semear a maldade...
Plante ,com todo o cuidado,
uma semente de amor
e colha a felicidade!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

RECORDAÇÕES - Inês Carmelita Lohn


O cálice do amor
Enchia e se transbordava
Escoria pelos lábios
E os amantes brindaram
Uma linda história de amor
Vivida com esplendor
No fim de uma tarde

Depois veio à noite
E as velhas recordações
Serviram de alimento
Pra saciar as paixões
Os olhares se cruzaram
E uma luz verde-esmeralda
Fez o desejo explodir
Rasgando os dois corações
Que sempre se desejaram

Foi um momento eterno
Que jamais será apagado
A orquídea sobre a mesa
Testemunhou em silêncio
As juras que foram feitas
Pela a troca dos olhares
E o cálice do amor
Encheu de prazeres ocultos
E voltou a se transbordar.

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sábado, 25 de junho de 2011

Novamente Amor - Ivonita Di Concilio

Um instante deixei de te querer
um átimo talvez sem importância,
mas importante o bastante para me arrepender.
Pensei haver te esquecido
Esquecido o sabor do teu beijo,
A magia do teu sestroso olhar.
Como poderia – pobre mortal –
Cessar a chuva ou apagar o sol?
Abafar o cantar da passarada;
Impedir a flor desabrochar
Evitar o orvalho da madrugada!
Te amar é tão natural, tão leve
Que nada pede e pouco espera,
Numa mescla de amor e devoção
Que audaciosamente se atreve
Apenas a sentir tua presença
Sem dar-se ou abrir o coração.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

POLARIDADE DO AMOR - MOR


Amor perde polaridade
Nesta força da atração.
Qual seria a disparidade
Na alquimia da ação.

De um olhado fixador
Nem era abstração.
Era um furto de amor
Na força da imantação.

Naquela força da ação
Só mais um olhar fixado.
Bate logo o coração
Dois logo apaixonados.

Só com a força do calor
Vejo logo os dois casados.
Aquecendo o belo amor
No seu lindo povoado.

São José/SC, 22 de junho de 2011.


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terça-feira, 21 de junho de 2011

A BOA MÍDIA - ADRIANO B. GONÇALVES


Uma mensagem nunca foi tão lapidada antes de ser transmitida como nos dias atuais, haja vista, que as mensagens estarem diretamente ligadas ao sucesso ou fracasso de uma pessoa ou uma organização empresarial, tamanha a velocidade que a informação chega a todos os lugares deste mundão sem fronteiras. Sem fronteiras mesmo, não há mais como impedir o progresso da comunicação em todo o mundo, e às vezes gerando inclusive discórdia e difusas interpretações.

Essa maneira de transmitir informações e fazer com que uma notícia chegue ao conhecimento de outras pessoas, nada mais é, do que o modus operandi da Mídia, que de forma inteligente e criativa, proporciona a muitas outras pessoas, um leque de horizontes em situações antes desconhecidas e que eram privativas de alguns ou de alguma região.

A mídia para tornar-se efetiva, se utiliza dos meios de comunicação existentes, sendo estes, seus maiores propulsores, ou porque não dizer, impulsionadores da democracia da informação, que através da sonorização, dos vídeos ou das imagens fixas, agregam seguidores e simpatizantes, fazendo da mídia um excelente mecanismo de lucratividade no cenário capitalista, onde quase a totalidade do mundo se serve, todavia ainda é vista por alguns, como de uma influencia negativa para as pessoas, o que é uma pena.

Entretanto, felizmente temos como elemento intrínseco da mídia, a ética na informação, que embora nem sempre seja respeitada, mas é necessária para que o sensacionalismo não prevaleça, garantindo que as informações com uma finalidade, sejam realmente transmitidas como deveriam e consequentemente produzam o efeito desejado, evitando que tomem rumos que beneficiem apenas uns em detrimento de muitos.

Contudo, lamentamos pelos maus profissionais que ainda existem, mas que são minoria felizmente, e nos resta nos apegarmos aos profissionais brilhantes da mídia que fazem a liberdade de expressão funcionar efetivamente, com a promoção da boa informação, aquela que parece que saí do coração e seguindo os ditames da ética e do bom senso, visando o interesse do bem comum, visando a cada dia mais, com novas tecnologias, que a mídia possa ser multiplicadora de horizontes promissores e termômetros de felicidade e realizações, sempre pautadas no respeito e na responsabilidade, haja o que houver, mesmo que seja através de críticas, construtivas claro, mas que mantenha a originalidade e a finalidade da boa mídia, àquela que mostra a realidade e projeto o futuro, com o foco e a esperança de dias ainda melhores.



sexta-feira, 10 de junho de 2011

Índios - Jefferson Vidal

O que aconteceram com os índios
O que pensam os pais e filhos,
As coisas fugiram de seus princípios
Só sobraram objetos por eles produzidos,

Os primeiros habitantes do país
Foram mandados embora,
Por um povo completamente infeliz
Que não respeita a nossa história.

Índios são mais que pessoas
São mais que artesãos,
É gente trabalhadora
Com alma e coração.

Merecem muito respeito
Bem mais que político,
Que com os seus defeitos
Nos deixam num mundo crítico.

Salve aos índios brasileiros
Que lutam pela sua existência,
Não entre em desespero
Só os trate com coerência.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

lançamento do livro infantil A CIDADE DOS POLVOS de ANA ESTHER




lançamento do livro infantil A CIDADE DOS POLVOS de ANA ESTHER, 02/06/2011, na Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina, foi parte das comemorações dos 157 anos da Biblioteca! Parabéns Ana!!!