Por onde andas oh meu Cristo?
Digo meu, mas no vero sou eu, que sou Teu.
Por onde andas oh meu Cristo?
Se em meio ao tumulto da multidão,
Tu me pareces mais como amuleto da religião.
Por onde andas oh meu Cristo?
Se pelos vitrais da minh’ama,
O que vejo são apenas escritos!
Por onde andas oh meu Cristo?
Se a saudade me aprisiona entre falácias,
Do firme desepero, de homens que afirmam tua posse,
Eles não sabem que de posse sou pobre, mas de anseios sou rico
Por onde ando oh meu Cristo?
Se não sei o que sei e espero saber um dia.
Valente diante dos homens e homem frágil diante de Ti.
Por onde ando oh meu Cristo?
Na certeza de te querer e na dúvida de te conhecer?
Certamente o pranto é o melhor canto,
Por esses lados onde não te encontro!
Melhor mesmo seria te encontrar toda manhã,
Dizer-Te bom dia, cevar o mate e ouvir-Te falar.
Te espero oh meu Cristo!
Invisto tempo, pois avisto tua face,
Mesmo sem vê-lo, sou todo Teu.
Recebe essa prosa como paixão,
Pois para Ti é todo este apelo
http://marcioribeiro75.blogspot.com/
Digo meu, mas no vero sou eu, que sou Teu.
Por onde andas oh meu Cristo?
Se em meio ao tumulto da multidão,
Tu me pareces mais como amuleto da religião.
Por onde andas oh meu Cristo?
Se pelos vitrais da minh’ama,
O que vejo são apenas escritos!
Por onde andas oh meu Cristo?
Se a saudade me aprisiona entre falácias,
Do firme desepero, de homens que afirmam tua posse,
Eles não sabem que de posse sou pobre, mas de anseios sou rico
Por onde ando oh meu Cristo?
Se não sei o que sei e espero saber um dia.
Valente diante dos homens e homem frágil diante de Ti.
Por onde ando oh meu Cristo?
Na certeza de te querer e na dúvida de te conhecer?
Certamente o pranto é o melhor canto,
Por esses lados onde não te encontro!
Melhor mesmo seria te encontrar toda manhã,
Dizer-Te bom dia, cevar o mate e ouvir-Te falar.
Te espero oh meu Cristo!
Invisto tempo, pois avisto tua face,
Mesmo sem vê-lo, sou todo Teu.
Recebe essa prosa como paixão,
Pois para Ti é todo este apelo
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2 comentários:
Obrigado ACPCC !!!
Gr. Márcio,
Conheço pouco ainda a sua poética, mas este poema sobre o Mestre nos remete à reflexão. Belo trabalho! Ficaremos no aguardo de outros poemas... Abração, Paulo Berri
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