Quero olhar o céu
amar a lua
iluminar-me de estrelas
andar nua pelas nuvens
livremente.
Quero saber ser contente de tal forma
que meu sorriso se estenda além do horizonte
e tão distante e tão perto
eu sinta a beleza do universo.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Poderia ter escrito um poema triste - Augusto de Abreu
Hoje eu poderia ter escrito
Um poema triste.
As estrelas brilham na noite
Fazem companhia uma para as outras
E eu estou tão só.
Hoje eu poderia ter escrito
Um poema extremamente triste
Faz frio, busco alguém que me aqueça
Não encontro ninguém, apenas o vazio.
Hoje eu poderia ter escrito
Um poema mais triste
Que pudesse dar dó
A quem quer que o lesse.
Agora não mais vivo, apenas resisto.
Hoje eu poderia ter escrito
O poema mais triste de minha vida
Ai me lembro como fui feliz.
Lembro dos carinhos recebidos,
Do doce sorriso como de uma criança
Da mulher que tanto amo.
Os olhares meigos
E repletos de amor
Vem em minha lembrança
Seu jeito tenro e único que tanto me encanta.
Hoje poderia ter escrito o mais belo poema triste
No entanto, escrevo apenas um poema repleto de saudades
De saudades de você.
Um poema triste.
As estrelas brilham na noite
Fazem companhia uma para as outras
E eu estou tão só.
Hoje eu poderia ter escrito
Um poema extremamente triste
Faz frio, busco alguém que me aqueça
Não encontro ninguém, apenas o vazio.
Hoje eu poderia ter escrito
Um poema mais triste
Que pudesse dar dó
A quem quer que o lesse.
Agora não mais vivo, apenas resisto.
Hoje eu poderia ter escrito
O poema mais triste de minha vida
Ai me lembro como fui feliz.
Lembro dos carinhos recebidos,
Do doce sorriso como de uma criança
Da mulher que tanto amo.
Os olhares meigos
E repletos de amor
Vem em minha lembrança
Seu jeito tenro e único que tanto me encanta.
Hoje poderia ter escrito o mais belo poema triste
No entanto, escrevo apenas um poema repleto de saudades
De saudades de você.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Devaneios - Cristina Vianna
Sonhei que ele era um lago
Eu seu contorno.
Sonhei que ele era um rio
Eu o seu movimento.
Sonhei ainda mais...
Cheguei a sonhar
Que ele me sonhava.
Deus por que fizestes isso comigo!?
Deste-me um amor que não posso viver
Não posso tocar
Não posso sentir.
Guia-me pelas beiradas do caminho
Estou tão sozinha.
Fazei com que não mais lágrimas
E sim poesias, escorram por meus olhos.
E que estas mãos impregnadas de sonho
Repousem sobre a verdade.
Eu seu contorno.
Sonhei que ele era um rio
Eu o seu movimento.
Sonhei ainda mais...
Cheguei a sonhar
Que ele me sonhava.
Deus por que fizestes isso comigo!?
Deste-me um amor que não posso viver
Não posso tocar
Não posso sentir.
Guia-me pelas beiradas do caminho
Estou tão sozinha.
Fazei com que não mais lágrimas
E sim poesias, escorram por meus olhos.
E que estas mãos impregnadas de sonho
Repousem sobre a verdade.
Abrindo o armário - Maria Elena Lamego Mattos.
O vestido está guardado no passado,
vermelho me seduzia da vitrine
e eu ficava tonta com suas promessas.
Nele me sentia uma bailarina esvoaçante
e, por instantes, me entregava ao carmim apaixonada.
Ele tocava meus cabelos negros
que desciam
pelo decote
E com um dote eu me oferecia.
No meu encanto só enxergava estrelas
naquele dia distante.
Capturado no tempo, o vestido está cheio
de segredos
e de significados.
vermelho me seduzia da vitrine
e eu ficava tonta com suas promessas.
Nele me sentia uma bailarina esvoaçante
e, por instantes, me entregava ao carmim apaixonada.
Ele tocava meus cabelos negros
que desciam
pelo decote
E com um dote eu me oferecia.
No meu encanto só enxergava estrelas
naquele dia distante.
Capturado no tempo, o vestido está cheio
de segredos
e de significados.
sábado, 9 de maio de 2009
domingo, 3 de maio de 2009
É preciso - Augusto de Abreu
É preciso
É preciso construir um novo mundo.
Um mundo em que todos
possam viver sem medo.
Um mundo em que possamos
olhar nos olhos do próximo
e dizer sem constrangimento:
– eu te amo!
– tu és meu irmão!
É necessário construir um mundo novo
onde a liberdade
de pensamento e expressão
tenha lugar garantido
e não tenhamos que nos esconder
por detrás da hipocrisia.
Temos que construir um novo mundo novo
em que todas as oportunidades
sejam colocadas em pé de igualdade
para todos.
É urgente construir um mundo
em que a fraternidade
não seja apenas uma palavra
em seu estado lexical
mas que saia do dicionário
para estar sempre em nosso convívio.
Vamos, temos muito trabalho
a ser realizado,
temos muito que fazer.
Não podemos desanimar,
sigamos com calma,
vamos em ordem
e, assim, chegaremos
no fim de nossa jornada
com a certeza da missão cumprida.
Vamos, me dá-me tua mão,
vamos de mãos dadas,
sigamos, que o futuro nos espera,
não seremos apenas dois,
mas muitos a construir
um novo mundo novo.
É preciso construir um novo mundo.
Um mundo em que todos
possam viver sem medo.
Um mundo em que possamos
olhar nos olhos do próximo
e dizer sem constrangimento:
– eu te amo!
– tu és meu irmão!
É necessário construir um mundo novo
onde a liberdade
de pensamento e expressão
tenha lugar garantido
e não tenhamos que nos esconder
por detrás da hipocrisia.
Temos que construir um novo mundo novo
em que todas as oportunidades
sejam colocadas em pé de igualdade
para todos.
É urgente construir um mundo
em que a fraternidade
não seja apenas uma palavra
em seu estado lexical
mas que saia do dicionário
para estar sempre em nosso convívio.
Vamos, temos muito trabalho
a ser realizado,
temos muito que fazer.
Não podemos desanimar,
sigamos com calma,
vamos em ordem
e, assim, chegaremos
no fim de nossa jornada
com a certeza da missão cumprida.
Vamos, me dá-me tua mão,
vamos de mãos dadas,
sigamos, que o futuro nos espera,
não seremos apenas dois,
mas muitos a construir
um novo mundo novo.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Mar imenso mar! - Dora Duarte
Mar imenso mar!
Mar tranqüilo e sereno, nem sempre
Que tantas vezes leva vidas e traz á morte
Que mistério tem o mar!
Hora o silêncio brando das ondas
Hora calmas, hora violentas, gigantes!
Parecem que vão engolir tudo o que encontra em suas margens!
Gaivotas que revoam sobre as ondas
Embelezando o cenário magnífico
Da obra criada por Deus!
Mar natureza viva!
Que transforma sempre seu leito
Suas profundezas oceânicas, seu berço materno
Das suas diversas criaturas...
Mar que reflete o sol pela manhã
A lua em noite clara
Embelezando ainda sua imensa paisagem panorâmica
Como somos pequenos diante da sua grandeza!
Mar tranqüilo e sereno, nem sempre
Que tantas vezes leva vidas e traz á morte
Que mistério tem o mar!
Hora o silêncio brando das ondas
Hora calmas, hora violentas, gigantes!
Parecem que vão engolir tudo o que encontra em suas margens!
Gaivotas que revoam sobre as ondas
Embelezando o cenário magnífico
Da obra criada por Deus!
Mar natureza viva!
Que transforma sempre seu leito
Suas profundezas oceânicas, seu berço materno
Das suas diversas criaturas...
Mar que reflete o sol pela manhã
A lua em noite clara
Embelezando ainda sua imensa paisagem panorâmica
Como somos pequenos diante da sua grandeza!
Diáfanas canções - Milka Plaza
Diáfanas Canções
Bela magia em luzes e em cada poema
Arte a ocultar de sol o teu olhar de amor
Brilho radiante e diáfanas canções no tema
dizer o bem em músicas com candor.
Movimentos compactos te evocam na mente
Nestas ruazinhas suaves e escuras da vida
Caminho ao leu e sinto a nostalgia latente
De épocas idas, breves, junto a ti na lida.
Nascer, viver, amar, morrer a cada instante
Espaço breve em vida, no tempo de estrada
Trabalho duro, intenso no ser que é amante.
Quão leve pena deixo me levar ao vento
Espero o grave acorde do tempo propício
Quão doce mel que guarda-se em alimento.
Bela magia em luzes e em cada poema
Arte a ocultar de sol o teu olhar de amor
Brilho radiante e diáfanas canções no tema
dizer o bem em músicas com candor.
Movimentos compactos te evocam na mente
Nestas ruazinhas suaves e escuras da vida
Caminho ao leu e sinto a nostalgia latente
De épocas idas, breves, junto a ti na lida.
Nascer, viver, amar, morrer a cada instante
Espaço breve em vida, no tempo de estrada
Trabalho duro, intenso no ser que é amante.
Quão leve pena deixo me levar ao vento
Espero o grave acorde do tempo propício
Quão doce mel que guarda-se em alimento.
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